ESCOLA ESTADUAL CASTELO
BRANCO
PROJETO
Leitura vai, escrita vem!
BELA VISTA / MS
2019
PROJETO
“Leitura vai, escrita vem!”
Elaborado pela Professora regente do
5º A/BPatrícia Lima Figueiredo Ortelhado
Bela Vista / MS
2019
SUMÁRIO:
1. IDENTIFICAÇÃO
...............................................................................................
04
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2. INTRODUÇÃO ....................................................................................................
05
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3. OBJETIVOS
.........................................................................................................
05
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3.1 OBJETIVO GERAL
....................................................................................
05
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3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
........................................................................ 05
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4. JUSTIFICATIVA
................................................................................................
06
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5. CRONOGRAMA DE
EXECUÇÃO.................................................................. 09
|
6. METODOLOGIA DE
TRABALHO.................................................................. 09
|
7.
AVALIAÇÃO.......................................................................................................
12
|
8.
CONCLUSÃO.......................................................................................................
12
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9. REFERENCIA.......................................................................................................13
|
|
1.
IDENTIFICAÇÃO
Título: Leitura vai, escrita vem!
1.1
Equipe executora:
ü
Professora
Responsável pela elaboração: Patrícia Lima Figueiredo Ortelhado
ü
Coordenadores Pedagógicos:
Eleidineia Fleitas
(Tuma A) e Grazieli Molina (Turma B)
ü
Público Alvo: 5º
ano A matutino e 5º ano B Vespertino
ü
Monitoria: Acadêmicos do curso de Pedagogia
da Universidade Federal de MS
ü
Local da
Realização:Escola E. Castelo Branco
ü Data da execução: 02/04/2018
à 29/11/2019
ü
Data de
Apresentação do Projeto a Comunidade Escolar (CULMINÂNCIA):novembro/2019
2.
INTRODUÇÃO
Da mesma idade
A criança que brinca e o poeta que faz um
poema têm ambos a mesma idade (Mario Quintana)
Na educação básica existe uma lei: ou a
criança aprende a ler ou reduz o seu potencial de sucesso na vida a menos de
10% do que teria, se tivesse a leitura a seu serviço. É o fundamento da
Escola. E quando isso não ocorre, temos
crianças que não terão autonomia intelectual e nem condições de ter acesso.
De acordo com os estudos de Edgar Linhares,
na aritmética da Leitura o ideal é que o estudante termine o ensino fundamental
com um vocabulário de 50 mil palavras. Que os estudantes para realizar uma
leitura com compreensão precisam ler numa velocidade de 80 a 90 palavras por minuto
(PPM) para ingressar na fase que instiga o que tanto almejamos em nossos
alunos: a compreensão do que leem. Até a
6ª série o aluno deverá ter lido mínimo 50 livros. Vejamos aí a importância do
livro na rotina da sala de aula.
O presente projeto pedagógico tem como
destino alunos dos dois 5º anos, matutino e vespertino, da escola estadual
Castelo Branco, onde o panorama inicial de acordo com as avaliações diagnósticas
está no gráfico abaixo:
Gráfico
1 - Proficiência em Leitura turma matutino
Temos oito alunos que ainda estão abaixo de
cinquenta palavras por minuto, vinte e duas entre cinquenta e cem palavras e
apenas três perto do limite esperado, que são cento e vinte e oito palavras por
minuto.
Gráfico
2 - Proficiência em Leitura turma
vespertino
Na turma vespertino temos seis alunos lendo
abaixo de cinquenta, doze entre cinquenta e cem palavras por minuto e dois
apenas, acima de cento e vinte palavras por minuto. Isso dificulta em grande
escala uma leitura funcional, compreensiva, conforme os estudos linguísticos já
demonstraram em suas pesquisas.
O projeto já vem sendo aplicado desde o ano
letivo de 2016, com as turmas em que sou regente, e em cada edição o mesmo vem
sendo aprimorado, na busca por resultados que elevem o nível de leitura e escrita
dos estudantes. Dentre os resultados destacamos:
·
Uma edição impressa dos poemas dos alunos do 5º
ano do ano letivo de 2016, da escola estadual Professora Vera Guimarães
Loureiro;
·
Um Blog com textos do tipo conto, autorais dos
alunos. Pode ser conferido pelo link da página https://ortelhado.blogspot.com.br/;
·
Um portfólio com a mensuração de todas as etapas
previstas: nível de evolução da proficiência de leitura dos alunos demonstrados
em tabela e gráficos e os textos autorais com a escrita, reescrita e versão
final do texto tipo conto;
·
Rodas de leituras semanais;
·
Publicação dos poemas dos alunos do 5º ano da
escola estadual Castelo Branco, no Blog, com o tema “Minha Escola”, pode ser
conferido pelo link da página http://ortelhado.blogspot.com/
·
Aumento considerável do nível de leitura e
escrita de todos os estudantes envolvidos.
E por essa razão proponho novamente o
presente projeto pedagógico como mediador do ato de ler e escrever de forma
sistematizada e significativa com foco para a escrita e participação da
“Olimpíada Brasileira de Língua Portuguesa: escrevendo o futuro”, edição de
2019. Serão realizadas as oficinas de escrita de poemas,desenvolvendo e
solidificando nos estudantes competências de leitor e de escritor, essencial
para o desenvolvimento cognitivo dos estudantes do 5º ano da escola Estadual
Castelo Branco. Assim, o projeto será flexível em seu cronograma, conforme
calendário do concurso.
3. OBJETIVOS
3.1 Objetivo
Geral
·
Mediar às competências e habilidades de leitura
e escrita dos estudantes das turmas do 5º ano através de atividades dirigidas e
compartilhadas durante o ano letivo de 2019, com foco na escrita de poemas e
outros gêneros, na oralidade e na leitura com fluência e desenvoltura.
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
·
Oportunizar momentos de leitura de obras da
literatura Infanto juvenil de forma sistematizada e rotineira;
·
Incentivar a escrita de produção textual do
gênero poema;
·
Ler e declamar poemas de escritores renomados e
locais;
·
Entrevistar o poeta Osvaldo Lechener, poetalocal;
·
Apreciar, interpretar, escrever, revisar e
reescrever suas produções textuais;
·
Conhecer as marcas textuais do gênero,
instrucional,relato pessoal, conto, carta, lenda, fábulas, biografias, poemas,
instruções, folhetos/roteiro turístico, bilhete e convite previstos para o
trabalho didático, comparando com a escrita de poemas;
·
Propor a leitura assídua de livros infanto-juvenil
disponível na biblioteca da escola, com acompanhamento e rodas de trocas
semanais, fazendo um ranking pessoal para casa aluno de “Quantos e quais livros
eu li no 5º ano?”;
·
Incentivar com medalhas, de forma progressiva,
todos os alunos pelas produções textuais, mostrando o quanto progrediram com sua
leitura e escrita: análise do poema final, e da tabela pessoal “Quantos livros
eu li?”;
·
Produzir um portfólio ilustrado pelos alunos, com
os seus poemas/produções, em parceria com a aula de artes;
·
Envolver a família nas atividades de leitura
compartilhada e momentos de mediação, demonstrando o valor de se criar e
estimular a leitura e a escrita no ambiente;
·
Criar um programa na Rádio na Escola: “Minuto
com a Poesia”, com participações semanais na programação levando não só poemas,
mais músicas e sons para a leitura dos poemas;
·
Estimular a leitura com fluência e entonação
através do concurso “Declamando na Escola” para as duas turmas do 5º ano em um
dia de sábado letivo previsto no calendário escolar,
4.
JUSTIFICATIVA
Ser mediador de leitura e escrita no espaço formal exige
constante aprimoramento baseado numa formação reflexiva e com ação, como já
postulou nosso ilustre educador Paulo Freire.
Os conceitos teóricos nos quais o presente projeto pedagógico
está pautado, centra-se na vertente de entender e assumir um papel de mediador
despido do conceito tradicional, e se apropriar do que Edgar Linhares em suas
pesquisas, postulou:
É
preciso um mediador comprometido com um sistema formal de ensino, articulado
com missões sociais que vai além da educacional. Se importa com outras áreas
relevantes como direito, saúde, vida social, família, comunidade e valores
(Palestra, 2008).
Mediar neste ato, nesta proposta é assumir os preceitos do
teórico Vigotsky e de Feuerstein, a vertente sociointeracionista que abrange
não só a elevação do nível cognitivo do educando, mas também as dimensões
afetivo-emocionais, socioculturais, ética e morais. Essas são as bases para uma
intervenção pedagógica significativa (SALAMENTO, SARMENTO, 2011). E dois
autores tem muitos aspectos em comum, mas, aqui cabe destacar o que Salamento e
Sarmento (2011) trouxe em seus estudos: a ênfase nos processos mediadores como
propulsores do desenvolvimento de aprendizagem. Em Vigotsky, a mediação
simbólica e, em Feuerstein, a experiência de Aprendizagem Mediada.
A aprendizagem da leitura começa muito mais cedo do que se
pensa aponta Linhares (s/d), indo de encontro com oque preconiza as Diretrizes
Curriculares de Educação Infantil: ver, ouvir, falar e entender são
aprendizagens da comunicação importantes desde a mais tenra idade. E a
quantidade de vocabulários que as crianças acumulam é “um capital muitíssimo
importante para o seu futuro cognitivo” (Linhares). Assim, conversar com a criança desde os seus
primeiros dias é essencial. Aqui entra o fator cultural de nossos alunos, uma
vez que, vivencia, contextos diversos de interação dessa construção do
vocabulário.
Alfabetizar compreende 5 etapas, e o estudante só estará
alfabetizado quando lê frases de até 12 sílabas a uma velocidade média superior
a 80 palavras por minuto. Importante apontar as 5 etapas descrita por Linhares:
O PRIMEIRO: A consciência
fonológica.
O SEGUNDO: O domínio do princípio
alfabético, pelo seu papel de automatizador do universo das palavras.
O TERCEIRO: A fluência, carregada de gestos e expressões
vocálicas, coadjuvantes da compreensão.
O QUARTO: O vocabulário que deve crescer a cada dia, durante
a alfabetização e depois, pelo resto da vida.
O QUINTO: A
compreensão que decorre: a) da automatização da leitura das palavras; b) da
qualidade da fluência e c) da riqueza do vocabulário.
Vejamos o padrão de fluência dos estudantes com base no
números de palavras no quadro abaixo, trazido como uma imagem e que foi
adaptado por Linhares:
Figura
1 – Padrão de Fluência
Fonte: LINHARES, |
Esse padrão de fluência foi utilizado para avaliar o nível de
desenvolvimento de todos os estudantes que já participaram das edições, e será
utilizada no presente ano.A média da proficiência dos alunos nas três edições,
no início do ano letivo, fica entre 20 a 120 palavras por minuto.
De acordo com o diagnostico das duas turmas, o nível de
proficiência encontra-se abaixo do indicativo de 128 palavras por minuto,
conforme tabela acima. Os dados da turma atuais não são animadores.
A ação mediadora é imprescindível para o desenvolvimento das
competências e habilidades de cada aluno. E cabe a nós, enquanto mediadores
natos, construirmos pontes significativas para que os estudantes possam
desenvolver sua autonomia intelectual.
Este projeto é uma ação que vai além da sala de aula, busca
trabalhar nos alunos o sentido de conhecer o lugar onde ele vive, baseando-se
no tema da Olimpíadas, para exercer de forma plena sua cidadania. Está previsto
trabalharmos com a pluralidade cultural, que de acordo com os Parâmetros
Curriculares Nacionais:
De acordo os Parâmetros Curriculares Nacionais (Brasil,
1997):
O
tema Pluralidade Cultural oferece aos alunos oportunidades de conhecimento de
suas origens como brasileiros e como participantes de grupos culturais
específicos. Ao valorizar as diversas culturas presentes no Brasil, propicia ao
aluno a compreensão de seu próprio valor, promovendo sua autoestima como ser
humano pleno de dignidade, cooperando na formação de autodefesas a expectativas
indevidas que lhe poderiam ser prejudiciais. Por meio do convívio escolar,
possibilita conhecimentos e vivências que cooperam para que se apure sua
percepção de injustiças e manifestações de preconceito e discriminação que
recaiam sobre si mesmo, ou que venha a testemunhar — e para que desenvolva
atitudes de repúdio a essas práticas.
Com o incentivo de escritas e pesquisas sobre a cidade de
Bela Vista/MS, daremos oportunidade para a comunidade da escola conhecer a
riqueza apresentada pela diversidade cultural que compõe o patrimônio
sociocultural do nosso povo. Indo além, valorizando nossas tradições e as
singularidades de nosso território. Essa etapa da pesquisa ficará na carga
horária da disciplina de História. E não tem como ficarmos só em ações de sala
de aula, será uma perspectiva interdisciplinar que fará diálogos constantes com
a História e Geografia, para localizar lendas dentro do contexto macro (lendas
africanas e indígenas) para o micro. Não deixa de passar pela Arte, pois além
do resgate histórico, conseguiremos resgatar a cultura local a partir das
lendas, onde será preciso desenvolver e aprimorar o senso de apreciação que a
artes nos propicia, seja por meio da música ou das histórias que estão por trás
dos objetos em nosso Museu local, e em tantas outras linguagens que a arte nos
propicia.
5.
METODOLOGIA DE
TRABALHO
Etapa: Atividades semanais de leitura e
produção textual, na disciplina de Língua Portuguesa
Escrita
dirigida dos gêneros:
Carta
|
Bilhete
|
Relato
Pessoal
|
Poemas
|
Contos
|
Biografia
|
Instrução
|
Normas/documentos
|
Convite
|
Folhetos Lendas e mitos Crônica
|
Leitura
individual de um Livro de acordo com o ritmo de cada estudante, que será
estimulada pela visita a Biblioteca da Escola na rotina semanal e na hora do
Cantinho da Leitura. Cada aluno terá uma ficha “Quantos Livros eu li no 5º
ano?” para acompanhamento individual.
Os alunos
levam o livro e terão que ler e registrar em sua Ficha de Leitura dados
essenciais do Livro, e ao final de cada bimestre, em grande roda o aluno
contará em forma de relato pessoal como foi a experiência de leitura e quais
livros recomendaria e porque. O ajudante do dia deverá escolher uma leitura
para realizar no acolhimento diário. Os textos estarão disponíveis no cantinho
da Leitura, onde estarão os textos do banco de dados da etapa “Concurso de
Leitura”, que será organizado no segundo semestre na escola, envolvendo as duas
turmas.
Serão muitas
produções textuais. E para fazer as mediações da escrita e da reescritas dos
textos, os estudantes deverão ter um caderno pequeno específico para a
“Produção Textual”, onde será levado para fazer as correções e o estudante
reescrever o seu texto. Sempre terá duas versões. Com estes textos produzidos,
criar momentos de correção coletiva em sala de aula.
Essa
etapa estará presente em todos os meses do Projeto e contará com o
monitoramento dos acadêmicos do curso de Pedagogia da Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul, que estão sob orientação.
Etapa2: Resgate
da história onde vivo – Pesquisa dirigida
O tema
para o trabalho com os alunos nesta etapa será o “Resgate da História onde
Vivo”, onde como objetivo de focar no gênero Lenda e nas histórias reais,
fazendo aqui um caminho interdisciplinar com a disciplina de História e
Geografia, uma vez que, será preciso resgatar a história do lugar, trabalhando
o sentimento de pertencimento em nossos alunos para a escrita do poema. Assim,
50% das aulas de História e Geografia do 2º bimestre serão destinadas ao
Projeto.
O tema
escolhido nesta etapa propicia aos alunos estreitar vínculos com a comunidade e
aprofundar o conhecimento sobre a realidade, contribuindo para o
desenvolvimento de sua cidadania, e será através de oficinas, que conseguiremos
atingir o objetivo.
A sala
será dividida em grupos para a realização da pesquisa dirigida, e os grupos
deverão apresentar o resultado em forma de slides. Esta etapa será melhor
detalhada em um plano especifico.
Nesta
etapa, o uso da sala de tecnologia será essencial, assim como em outras etapas.E
ainda terá como base as obras de Brígido Ibanhes e Sydnei Nunes Leite que retratam,
o primeiro contos e causos da nossa fronteira, e o segundo a História da nossa
cidade. E ainda os contos orais da família dos nossos alunos, que deverão
apresentar um conto, uma lenda ou mito que a família conhece para compartilhar
oralmente, em grande roda, na sala de aula com os demais alunos.
E para
fechar a etapa, será realizado um convite para o Poeta Osvaldo Lechener,
egresso da escola, autor do hino e que usa em suas escritas o lugar onde ele
vive.
Etapa3: concurso de leitura – declamando poemas
O
concurso de Leitura que tem como objetivo desenvolver nos estudantes a postura,
fluência e entonação. Nesta etapa buscar
parceria com os acadêmicos para preparar os alunos, com orientações sobre os
itens: postura, fluência e entonação no ato de ler. A etapa das orientações
será de dois meses: fevereiro e março.
O
concurso será realizado no segundo semestre do ano letivo. Em um dia, em sala
de aula, será realizada a I Audiência. Dentro dos bancos de texto que os alunos
já conhecem será sorteado um para cada, e os mesmos, com o apoio do microfone,
realizarão a leitura com declamação e serão avaliados pelos acadêmicos.
Na II
audiência, na Sala de tecnologia ou em um lugar externo, os 5 melhores de cada
turma irão concorrer dentro da categoria declamação, quem é o melhor declamador
do 5º ano da escola, ganhando uma premiação surpresa. Neste momento envolver a direção,
coordenação, Grêmio estudantil e Associação de Pais e Mestres da Escola.
Etapa3:Oficinas de poemas - Olimpíada
Brasileira de Língua Portuguesa
Durante
os meses de abril iniciar as oficinas de escrita dos poemas, planejadas de
acordo com a 6ª edição da Olimpíada Brasileira de Língua Portuguesa. Conforme
site das Olimpíadas, a inscrição vai até o dia 30/04/2019. O projeto deverá se
adequar nesta etapa ao regulamento, para que ao final do mês de maio tenhamos
encerrados todas as versões finais dos poemas dos alunos. Cada aluno deverá ter
uma produção.
A
coordenadora responsável pela turma deverá inscrever a escola para que a
participação a nível municipal aconteça, e verificar se houve a adesão pela
rede.
Etapa 4: Publicação dos poemas no Blog da Professora
– culminância
Após a
comissão escolar eleger o poema que representará a escola na categoria, marcar
a culminância com um encontro com os pais das duas turmas para apresentar os
resultados do projeto: os poemas autorais publicados, a premiação do 1º, 2º e
3º lugar elegidos pela comissão escolar.
Para a
culminância,editar um vídeo amador com depoimentos dos alunos, da equipe
diretiva e da famí0lia como foi vivenciar todo o processo de construção do
conhecimento oportunizado por este projeto didático.
6.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
Ações
|
Fev.
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Mar.
|
Abril
|
Maio
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Jun.
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Jul.
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Ago.
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Set.
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Out.
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Nov.
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Parceria com a Universidade
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X
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X
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Lançamento do Projeto
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X
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Etapa 1: Atividades
semanais de leitura e escrita orientada no caderno de Produção Textual
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X
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X
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X
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X
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X
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X
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X
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X
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X
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Etapa 2: Resgate da história onde vivo –
contos e pesquisa dirigida
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X
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X
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Etapa 3 - Concurso de
Leitura/proficiência
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X
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Etapa 3 – Oficinas para
escrita dos poemas autorais
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X
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X
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Etapa 4 - Divulgação dos
poemas a comunidade escolar e publicação no Blog da Professora
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x
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x
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Etapa 5 - Culminância com
premiação dos 3 melhores poemas dos 5º ano e entrega dos certificados de
participação aos monitores
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X
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Entrega do texto
escolhido a Coordenação
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X
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7.
AVALIAÇÃO
Em cada finalização das etapas será realizada a avaliação da
relação professor x estudante e as atividades propostas as quais serão:
·
A comparação das primeiras produções autorais com
as últimas, que expressão o progresso dos alunos com a produção textual
desenvolvida semanalmente;
·
O nível de leitura dos estudantes ao longo do
ano com a avaliação da proficiência, fazendo com que a média suba para 80
palavras por minuto dos que ainda estão abaixo do esperado;
·
E o produto final do projeto pedagógico:
publicação dospoemas de autoria dos alunos no Blog da Professora: https://ortelhado.blogspot.com.br/;
·
Os depoimentos para o vídeo amador do registro
do percurso falando da importância da leitura na vida do estudante;
·
Poema elegido na escola para participar das 8ª
edição da Olimpíada Brasileira de Língua Portuguesa, garantido assim a
participação do 5º ano na mesma.
8.
CONCLUSÃO
A necessidade de criar e sistematizar
momentos de leitura e escrita com sentidos em sala de aula propulsionou a
escrita deste projeto em 2016, em outra realidade escolar, com resultados
expressos na publicação dos poemas autorais dos alunos com o tema “ O lugar
onde vivo”. Foram resultados incríveis!
Em 2017, uma nova edição, e foi possível
reavaliá-lo e conseguir ajustar muitos caminhos para realizar uma intervenção
mediada por atividades significativas e pontuais de leitura e escrita no
universo da turma do 4º ano, onde os resultados foram além dos projetados,
foram muito além do que pensamos e queríamos, superou todas as expectativas,
podendo ser constatado no Portfólio produzido ao final do percurso.
Em 2018, a edição resultou em poemas
sobre a escola que merecemserem lidos e divulgados ao máximo na nossa
comunidade escolar.
Espero que com esta edição,possamos
mediar à intrínseca relação do ato de ler e escrever em nossos estudantes,
desenvolvendo competências e habilidades que os permitam desfrutar do direito
de serem alfabetizados por completo, que tenham autonomia na busca por leitura
e do prazer de escrever.
O desejo que terminem o ano com uma
maior competência de fluência, carregada de gestos e expressões vocálicas,
coadjuvantes da compreensão. Que percebam que é através da leitura que nos tornaremos
escritores, tendo um vocabulário rico e com condições de continuar a crescer
pelo resto da vida de estudante desses pequenos, sedentos de conhecimento.
9.
REFERÊNCIAS
BRASIL.
Parâmetros Curriculares Nacionais –
Pluralidade Cultural. Brasília: Ministério da Educação. (MEC),1997.
COSTA,
S. R. Dicionário de gêneros textuais.
Belo Horizonte: Autêntica, 2009.
IBANHES,
B. Chão do Apa: contos e memórias da
fronteira. Dourados: Gráfica Rosário. 2010.
LINHARES,
Edgar. Palestra: formação de
mediadores. In: Conferencia Nacional pela Educação Básica. 2008. Disponível em:http://portal.mec.gov.br/arquivos/conferencia/documentos/edgar_linhares.pdf.
Acessado em: 29/03/2016, às 8h e 26 min.
SALAMI,
M; SARMENTO, D. F. Interfaces conceituais entre os pressupostos de L. S.
Vygotsky e de R. Feuerstein e suas implicações para o fazer psicopedagógico no
âmbito escolar. IN: Rev. Psicopedagogia
2011; 28(85): 76-84. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/psicoped/v28n85/08.pdf
acessado em: 30/03/2016, às 15h e 26 min.
LEITE,
S. N. Bela Vista uma viagem ao passado.
3. ed. Campo Grande: Associação de novos escritores de Mato Grosso do Sul,
2007.
Olimpíada Brasileira de
Língua Portuguesa: escrevendo o Futuro. Oficinas
de Aprendizagem.Disponivel em:https://www.escrevendoofuturo.org.br/programa.
Acessado em: 07 de fev. de 2019